segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

MÃOS FALANTES



Minhas mãos não param
Traduzem minha mente
Desvendam minha alma
Cutucam minhas feridas
Que ainda não cicatrizaram
E tentam acima de tudo
Mostrar aos insensíveis
Que ainda há no mundo
Seres pensantes e fascinantes
Que apenas querem viver
Diante dos pequenos momentos
E grandes sentimentos...

Mas nós sensíveis
Choramos!
Cansamos!
Sofremos!
Mas não posso me cansar
Pois ainda resta a esperança
De tentar pelo menos contemplar
A lua e o sol que nascem
E me dizem
Pra um dia junto a eles eu ir brilhar!

(28/04/07)

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