Tic... tac...
Tic... tac...
Lá fora o mundo gira sem parar
Eu num quarto tenho medo de voltar
Nesses giros que o planeta vem a proporcionar...
Os últimos giros pelos quais passei
Foram bons, cheios de luz e resplendor
Mas eis que outro tombo levei
E por mais que não pareça
Mais dor experimentei!
Eu?
Logo eu?
Que jurei não mais chorar
Quanto tolice quis passar
É claro que lágrimas sempre ei de derramar!
Assim como o tempo passa
Meu coração bate sem parar
As vezes descompassado
Como um relógio desregulado
Sem saber que horas são
E em qual sentido girar
Simplesmente tentando a si mesmo sincronizar!
04/01/08
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